Todos os meses, a Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) lança um novo edital de licitação de imóveis. Responsável por gerir grande parte do patrimônio imobiliário público da capital federal, pode-se dizer que a Terracap possui um portfólio único de terrenos para quem planeja para morar ou abrir um novo negócio no DF. O oitavo edital já está disponível. São 105 oportunidades, em 12 regiões administrativas, com lotes a partir de R$ 57 mil.
Os interessados devem ficar atentos aos prazos: caução até dia 29 de agosto e licitação em 30 de agosto. O documento, com a lista dos imóveis disponíveis para a venda, pode ser acessado por meio do link: https://bit.ly/2KpvoGv. As condições de pagamento são: 5% de caução, entrada (com abatimento da caução) e o restante em até 180 meses, a depender do imóvel escolhido.
Águas Claras tem um mercado potencial em expansão. A região administrativa soma mais de 160 mil moradores, segundo levantamento da Codeplan. A população jovem e de classe média alta garante ao investidor a possibilidade de desenvolver um mix de projetos, desde comércio à residência. O 8º edital traz um lote de 6 mil m², com alto potencial construtivo e localização privilegiada, na Avenida Jequitibá.
Com grande procura nos editais anteriores, outras oportunidades para investidores foram disponibilizadas no Guará. As unidades comerciais, com metragem de 625 m² a 1,6 mil m², estão localizadas nas adjacências de um mercado consumidor consolidado, com influência direta da população residente no Guará II, Setor Habitacional Bernardo Sayão, Candangolândia e Park Way.
A poucos quilômetros dali, no SIA Trecho 17, há um terreno de 2,8 mil m², com destinação para implantação de diversas atividades econômicas: indústria, prestação de serviços ou comércio.
Os pequenos investidores também são contemplados neste edital. Em Samambaia, por exemplo, os imóveis ofertados têm foco nos micro e pequenos empresários que atuam nos setores de comércio e serviços. Na região, 42 dos 28 lotes têm área de 176 m², preços e condições de pagamento acessíveis para quem quer começar um negócio.
Para morar
Lotes com destinação residencial unifamiliar também são ofertados em agosto. No Guará II, há mais de 20 oportunidades nas QEs 48, 50 e 52, com áreas de 162 a 298 m² e entradas de R$ 11,5 mil a R$ 18, 8 mil. Já no Jardim Botânico, são cinco imóveis disponíveis para a venda, de 782 a 948 m². Neste caso, as entradas são a partir de R$ 21,1 mil e R$ 23,6 mil.
Como participar da licitação?
Alguns cuidados são necessários para participar da licitação. Veja o passo a passo:
Leia atentamente o edital disponível ao site da Terracap;
Atenção: O valor deve ser recolhido em uma agência do BRB, mediante depósito identificado, transferência eletrônica (TED) ou pagamento de boleto expedido no site da Terracap, necessariamente em nome do próprio licitante ou pelo seu legítimo procurador até dia 29 de agosto. A não apresentação da procuração implica em desclassificação automática do licitante. A licitação ocorrerá no dia subsequente (30/8);
Outras informações pelos telefones: (61) 3342-2013/3342-2525 ou por meio do e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Para atendimento presencial, o edifício-sede da Terracap está localizado no Bloco “F”, Setor de Áreas Municipais (SAM) – atrás do anexo do Palácio do Buriti.
Suzana Leite Assessoria de Comunicação SocialAgência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap)Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
A Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) anunciará, na quinta-feira, 8 de agosto, o investimento de R$ 426,8 milhões em obras de infraestrutura em todo o Distrito Federal. Parte da verba é recurso próprio e outra oriunda de um empréstimo firmado entre a empresa pública e o Banco de Brasília (BRB). A solenidade de assinatura com a Secretaria de Estado de Obras e Infraestrutura do Distrito Federal (SODF) e com o BRB será realizada no salão nobre do Palácio do Buriti, às 10h30.
Agenda prioritária do GDF, Vicente Pires receberá R$ 150 milhões em investimentos. O aporte financeiro será empregado, por meio de um convênio celebrado com a SODF, na continuidade de obras em toda a região administrativa, contemplando os dois trechos pertencentes à Terracap (1 e 3) e os outros dois da União (2 e 4). Estão previstas a execução de benfeitorias como drenagem pluvial e pavimentação, meios-fios, entre outras.
Outro montante, fruto do empréstimo entre a Terracap e o BRB, será aplicado em obras de drenagem e pavimentação, redes de água e esgoto, além de iluminação pública no Recanto das Emas; Parque das Bênçãos; Samambaia; Noroeste; Guará e Lago Norte. A assinatura do contrato do empréstimo também será realizada na oportunidade.
As parcerias permitirão a geração de emprego e renda, assim como o desenvolvimento da cidade. Além disso, implantadas as infraestruturas necessárias nos parcelamentos regulares, a Terracap passará a oferecer novas oportunidades de investimentos para o setor produtivo e para todos que pretendem adquirir lotes para construção de habitação. Além disso, tais obras geram impostos que irão beneficiar outros empreendimentos do DF; além da conclusão das obras do Noroeste e do Parque Burle Marx.
Assessoria de Comunicação SocialAgência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap)Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.Foto: DER/DF
A construção de Brasília, há quase seis décadas, só foi possível com a desapropriação das fazendas que ocupavam à época o Planalto Central. Dos 5,8 mil km² que compõem todo o território do Distrito Federal, cerca de 9% são Terras em Comum, ou seja, foram desapropriadas, mas não há definição precisa de quais são parcelas públicas ou particulares. O imbróglio permanece até os dias atuais, e é um prato cheio para a grilagem de terras.
Para solucionar este antigo problema, a Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) criou um grupo de trabalho com o objetivo de regularizar as terras desapropriadas em comum. A portaria foi publicada no Diário Oficial do DF do dia 26 de julho.
De acordo com o diretor de Regularização Social e Desenvolvimento Econômico, Leonardo Mundim, tratam-se de áreas em que a Terracap é dona da terra, mas junto com ela, há vários outros coproprietários. “Falamos de, aproximadamente, 522 milhões de metros quadrados, em várias partes do Distrito Federal. Para se ter uma ideia, o Paranoá quase inteiro é terra desapropriada em comum”, explica o diretor.
A partir de agora, o grupo criado terá 180 dias prorrogáveis por igual período para concluir os trabalhos.
A primeira medida será fazer um grande diagnóstico, identificando as matrículas dessas terras. Isso permitirá à Agência criar uma base de dados, contendo a identificação dos proprietários registrais, como nome, dados da área, contatos, etc.
Em seguida, a Terracap irá publicar um chamamento, convocando os coproprietários ou seus representantes para a realização de acordo de demarcação e divisão amigável. Obtido o acordo, será formalizado processo judicial de homologação, ouvindo o Ministério Público e, posteriormente, será realizado o registro da sentença nos cartórios imobiliários, gerando a separação formal das propriedades.
“Será um grande desafio, algo que deveria ter sido resolvido há 60 anos. Neste primeiro momento, trataremos em nível de superfície da terra, ou seja, apenas para definir e individuar as propriedades registrais, e buscando sempre a saída consensuada”, relata o diretor.
A Lei Federal 13.097/2015 traz um marco legal ainda pouco conhecido. Segundo Mundim, num resumo simplista, a lei diz que o que não está na matrícula do imóvel, não está no mundo. “Este será um dos marcos legais, e ao final do trabalho a Terracap terá condições de partir para a segunda etapa, que será o parcelamento e a regularização de eventuais ocupações consolidadas, sobre as terras onde for reconhecida a propriedade exclusiva da empresa pública”, antecipa o diretor.
A primeira reunião do grupo de trabalho, formado por técnicos de três diretorias e da presidência da Agência, foi realizada na terça-feira, em 30 de julho.
A primeira escritura do Setor Habitacional Vicente Pires Trecho I - (Jóquei) foi assinada na manhã desta sexta-feira (2/8), no gabinete do governador Ibaneis Rocha.
O morador que acaba de regularizar seu imóvel por meio do programa de venda direta é José Faustino De Paula, ele reside no Jóquei há 15 anos. A Poupex tem participação na realização deste sonho. De Paula recorreu à linha especial de crédito imobiliário da instituição financeira, específica para financiamento de imóveis oriundos da regularização fundiária. Com isso, o ele pôde pagar o terreno à vista para a Terracap e receber 25% de desconto na compra do imóvel.
“Eu sempre soube que um dia teria que pagar pelo meu lote. Financiar a minha casa pela Poupex e obter abatimento de ¼ do valor final foi muito bom”, disse o oficial da Marinha. Ele revela estar muito honrado de ser o primeiro morador da região a assinar a escritura. “A parceria entre a Terracap e outras instituições financeiras com vistas à regularização fundiária há de ajudar muitas pessoas que moram em ocupações irregulares”, disse.
Essa é apenas a primeira das muitas escrituras que serão possibilitadas pelas parcerias com a Poupex e o Banco de Brasília (BRB). Em maio deste ano, a Terracap publicou o edital do Jóquei, contemplando 917 lotes já ocupados na região. Houve adesão de 98% dos moradores – melhor porcentagem alcançada em programas de venda direta da empresa pública. Deste montante, 20% recorreram a instituições financeiras para regularizar seus terrenos.
Para o governador Ibaneis, tudo isso facilita a vida dos compradores que vão ter uma taxa de juros considerável, somadas ao desconto previsto contratualmente para quem paga de uma só vez. “Isso facilita a vida dos moradores e traz recurso de forma imediata para os cofres da Terracap e que, por determinação nossa, vão ser totalmente investidos em infraestrutura na própria região”, antecipou.
Gilberto Occhi, presidente da Terracap, disse, na ocasião, que a empresa pública quer incentivar as instituições financeiras a investirem nesse grande negócio. “A garantia é muito robusta. O cidadão está colocando o patrimônio dele como garantia. Ninguém quer ficar inadimplente”, finalizou.
Suzana LeiteAssessoria de Comunicação SocialAgência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap)Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Foto: Renato Alves / Agência Brasília
Brasília sedia até esta sexta-feira, 2 de agosto, a 17ª edição do Fórum Anual de Liderança em Infraestrutura da América Latina. O evento, uma iniciativa da empresa norte-amerciana de Infraestrutura CG/LA, tem por objetivo de identificar as melhores oportunidades de projetos para o crescimento do Brasil e da América Latina. O BioTIC – Parque Tecnológico de Brasília e a Nova Saída Norte, ambos projetos da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), foram apresentados à plateia de empresários presentes no Centro de Convenções do Brasil 21.
O diretor de Novos Negócios da Terracap, Sérgio Nogueira, participou do painel: A nova visão de Brasília – projetos estratégicos para crescimento de longo prazo. Na ocasião, Nogueira falou da Nova Saída Norte. O eixo viário está previsto no Plano Diretor de Transporte Urbano e Mobilidade do Distrito Federal – PDTU/DF e tem por finalidade abarcar um sistema de transporte público coletivo em faixas exclusivas para ônibus, responsável por conectar a região de Sobradinho ao Plano Piloto, por intermédio da quarta ponte sobre o Lago Paranoá.
Paralelamente à solução de transporte multimodal, a implantação da via é pensada como uma solução de desenvolvimento urbano e econômico, ao possibilitar o acesso à nova vertente de ocupação da região norte do DF, com a implantação da segunda etapa do Setor Habitacional Taquari.
“A Terracap estima que sejam criadas 200 unidades imobiliárias, em pagamento pela construção do sistema viário e da infraestrutura do bairro. Essas unidades poderão gerar um VGV [Valor Geral de Vendas] para o empreendedor na ordem de R$ 25 bilhões. Ou seja, é uma obra muito interessante para o Estado e para o setor privado”, antecipou o diretor.
Também na ocasião, o presidente da BioTIC S/A, subsidiária integral da Terracap, apresentou o projeto do Parque Tecnológico de Brasília. Trata-se de o principal polo de desenvolvimento científico, tecnológico e de inovação do Distrito Federal, que viabilizará a instalação de diversas empresas, além de instituições de pesquisa e centros de inovação.
“O Parque Tecnológico situa-se uma área privilegiada para quem quer investir em empresas de inovação e tecnologia”, comentou Dias. Ele convidou os presentes a conhecer pessoalmente o BioTIC, na sexta-feira, 2 de agosto, em uma visita guiada. “Nós iremos detalhar o fundo imobiliário, como serão feitos esses investimentos e como os senhores poderão lucrar sobre eles. Ressalto que é um dos oito projetos prioritários do GDF”, finalizou.
O painel A Nova Visão de Brasília contou, ainda, com a apresentação dos projetos: Gasoduto do Brasil Central, pelo secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ruy Coutinho; Implantação de Veículo Leve sobre Trilhos – VLT na Via W3, pelo secretário de Estado de Transporte e Mobilidade, Valter Casimiro; Sistema Produtor de Água Corumbá, pelo coordenador do Projeto na Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb), Antonio Luís Harada; Privatização da Companhia Energética de Brasília (CEB), pelo diretor-presidente da CEB Holding, Edison Antônio Costa Britto Garcia; Privatização da Caesb, pelo presidente da Companhia, Carlos Augusto Lima Bezerra. Já o secretário de Estado de Governo, José Humberto Pires, fez a moderação do painel.
O próximo Fórum de Liderança de Infraestrutura é o norte-americano, que será realizado em Washington, em outubro próximo.
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