O Edital de Licitação de Imóveis nº 12/2020 da Agência de Desenvolvimento Econômico do Distrito Federal (Terracap) está aberto. Há lotes com preços acessíveis, que cabem em todos os bolsos. Pequenos investidores podem iniciar ou ampliar o próprio negócio. Também tem terreno para quem quer construir a casa própria. Com pouco mais de R$ 2 mil é possível dar entrada em um terreno no Riacho Fundo II, por exemplo. E não precisa ser pessoa jurídica para participar do processo licitatório, pessoas físicas podem aproveitar a oportunidade. São 122 lotes disponíveis nos quatro cantos do DF.
Os interessados devem ficar atentos aos prazos: caução até dia 11 de novembro e licitação em 12 de novembro. As condições de pagamento são: 5% de caução, entrada (com abatimento da caução) e o restante em até 180 meses, a depender do imóvel escolhido. O edital, com a lista dos lotes disponíveis, está disponível para download no site: www.terracap.df.gov.br
Todo o procedimento licitatório pode ser feito via online, por meio portal da Agência. Já os clientes que tiverem interesse de entregar a proposta de compra e o comprovante da caução pessoalmente, ainda contam com a opção do drive-thru, no estacionamento do edifício-sede da Terracap.
Segundo o diretor de Comercialização da Terracap, Júlio César Reis, as pessoas costumam enxergar a Terracap como uma empresa distante, que vende imóveis somente para grandes investidores. “As nossas oportunidades se encaixam em todas as classes sociais. Nós vendemos imóveis para grandes investidores, mas temos imóveis para habitação que custam a partir de R$ 100 mil, assim como para comércio, indústria, serviços e atividades institucionais que podem viabilizar o empreendimento”, comenta.
Somente no Riacho Fundo II, são 21 terrenos, com entradas que variam de R$ 2,7 mil a R$ 12,8 mil, e áreas de 48 m² a 268 m². A destinação da dos terrenos é ampla e atende boa parte do setor produtivo local: indústria, comércio, serviços e institucional. Além disso, em alguns dos casos, é permitido, simultaneamente, o uso residencial no mesmo lote.
Terrenos com preços acessíveis também podem ser encontrados na Samambaia. Na região administrativa, são 22 lotes à venda, com entradas a partir de R$ 3,3 mil. Todas as oportunidades podem ser parceladas em 15 anos.
Há, também, projeções para o grande investidor. Destaque para as projeções em Águas Claras e no Noroeste, destinados para a construção de habitações coletivas.
Jardim Botânico
E quem procura um terreno para morar, não pode perder a licitação de novembro. A região do Jardim Botânico é uma das mais disputadas nos editais. Desta vez, são seis lotes, na Avenida das Paineiras, nas quadras 3, 5 e 7. As entradas são a partir de R$ 22 mil e os terrenos variam de 880 m² a 1,2 mil m².
O autônomo Cleson Souza foi um dos licitantes de outubro. Ele escolheu um lote unifamiliar, para construir a casa própria. “Quis participar da licitação na Terracap por ser uma empresa segura, confiável. “Além de serem lotes regularizados, para mim, é mais viável financeiramente participar da licitação, pelas condições que a empresa oferece”, disse, na oportunidade.
Outras oportunidades
Há, ainda, outros lotes em Brasília, Ceilândia, Gama, Guará, Núcleo Bandeirante, Taquari, Paranoá, Recanto das Emas, Planaltina, Santa Maria, São Sebastião, Sobradinho e Taguatinga.
Como participar da licitação?
Alguns cuidados são necessários para participar da licitação. Veja o passo a passo:
Atenção: O valor deve ser recolhido em uma agência do BRB, mediante depósito identificado, transferência eletrônica (TED) ou pagamento de boleto expedido no site da Terracap, necessariamente em nome do próprio licitante ou pelo seu legítimo procurador até o dia 11 de novembro. A não apresentação da procuração implica em desclassificação automática do licitante. A licitação ocorrerá no dia subsequente, 12/11;
Para os licitantes preliminarmente classificados, a documentação exigida no edital deve ser entregue por meio da plataforma online, acessando-se o site www.terracap.df.gov.br, no menu Serviços, opção Requerimento Online, ou por meio do endereço eletrônico da Comissão de Licitação: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Suzana LeiteAssessoria de Comunicação SocialAgência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap)Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Na manhã desta sexta-feira, 23 de outubro, o diretor de Regularização Social e Desenvolvimento Econômico da Terracap, Leonardo Mundim, e o Frei Rogério Soares visitaram o terreno que será a sede da unidade masculina da Fazenda Esperança, entidade que acolhe pessoas que desejam se recuperar do vício das drogas e do álcool. A área de 35 hectares, localizada na zona rural de Ceilândia, foi cedida pela Agência de Desenvolvimento do DF (Terracap) ao Distrito Federal, por meio da Secretaria de Estado de Justiça e Cidadania do DF (Sejus).
"Esta foi a primeira visita, uma visita de posse, feita por representante da Fazenda Esperança após a cessão da área da Terracap ao DF, que foi passada pela Sejus à entidade. Este projeto integra a política do governo Ibaneis Rocha de efetivo apoio à recuperação de dependentes químicos”, explica Leonardo Mundim.
“As terras não poderiam ser outras. São terapêuticas. A nossa gratidão ao governo do DF e à Terracap”, afirmou Frei Rogério, representante da Fazenda Esperança, ao avistar o terreno. O local inspira paz. É circundado por montanhas e margeado por um riacho. Com vasta área verde, pode-se ouvir o som dos pássaros. “Em menos de dois anos, estaremos com a unidade construída”. Segundo o Frei, a unidade masculina acolherá até 100 pessoas. O tratamento é feito de forma gratuita.
Durante solenidade de entrega do termo de Cessão de Uso, no Palácio do Buriti, ocorrida no início deste mês, o chefe da Executivo local, Ibaneis Rocha, reiterou que as drogas atingem todas as classes sociais, de forma mais violenta àqueles que têm menos condições, mas atinge a todos. “A Fazenda atende a todos que precisam. E essa sociedade está clamando! Por meio da nova unidade, teremos uma grande oportunidade de ajudar a reabilitar esses jovens”, disse. Ainda na oportunidade, o governador prometeu empenho para se tornar o embaixador da instituição no DF.
Desde 1983, a comunidade atua no processo de recuperação de dependentes químicos. O método de acolhimento da Fazenda da Esperança contempla três aspectos determinantes: o Trabalho como processo pedagógico; a Convivência em família; e a Espiritualidade para encontrar o sentido da vida.
A Fazenda Esperança
Presente em 22 Países, são 141 unidades espalhadas por todo o mundo. Desse total, 93 estão no Brasil. No DF, há uma casa feminina, localizada em Brazlândia. Lá, 36 mulheres estão em processo de reabilitação. A Fazenda da Esperança abriga pessoas com idade entre 18 e 59 anos. O processo de recuperação adotado pela entidade tem 12 meses de duração.
O fundador da comunidade Fazenda da Esperança, Frei Hans Stapel, ressalta a importância da parceria com o poder público. “Esse governo teve vontade política de fazer acontecer. Em breve, poderemos atender a vários jovens em situação de dependência química”.
“No dia 11 de novembro, frei Hans estará em Brasília com uma equipe técnica para planejar o início das obras”, antecipou Frei Rogério.
A Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) registrou o melhor resultado em vendas, dos últimos sete anos, na tradicional licitação de imóveis da empresa pública. O certame, realizado na manhã desta quarta-feira (14/10), licitou 134 terrenos, localizados em 14 regiões administrativas. O valor total ofertado foi de R$ 306,5 milhões.
Ao todo, a Agência recebeu 377 propostas de compra entre pessoas físicas e jurídicas. Destas, 70 foram declaradas vencedoras.
O diretor Comercial da Terracap, Júlio Cesar Reis, explica o motivo do sucesso. “Esse foi o melhor resultado numa licitação para venda de imóveis desde novembro de 2013, exatamente o mês em que a Terracap laçou a segunda etapa do Setor Habitacional Noroeste”, diz. Reis conta que o resultado dessa ação se deve primeiro à qualidade do produto. “O Noroeste realmente é um dos melhores locais para se viver em Brasília. Um bairro totalmente diferenciado, que mostra a qualidade do produto da Terracap”.
Neste edital, a Terracap pôs à venda nove projeções no Noroeste. Restam poucas unidades imobiliárias por lá. Todas foram vendidas. Os imóveis têm 920 m² cada.
A Agência tem investido em diversas obras de infraestrutura no local. A mais importante é a conclusão da via W9, principal avenida do projeto urbanístico do Noroeste. Outras melhorias como redes de energia elétrica e lixeiras subterrâneas, pavimentação e sinalização de estacionamentos, paisagismo, meios-fios e calçadas também são realizadas por lá. Os investimentos atraem um público seleto de pessoas com o desejo de residir no local.
A grande disponibilidade de crédito no mercado também corroborou para o resultado, “o que vem alavancando o mercado imobiliário”, na opinião de Reis. Ele cita a ata no Índice de Velocidade de Vendas (IVV) de unidades imobiliárias novas no DF, uma das maiores nos últimos anos. Segundo dados divulgados pela Associação de Empresas do Mercado Imobiliário do Distrito Federal (Ademi-DF), o IVV fechou julho em 8,5% no segmento residencial.
De acordo com o levantamento da Associação, os lançamentos realizados em julho ofertaram 765 unidades e realimentaram o estoque de unidades novas no Distrito Federal, que subiu de 3.039 para 3.691 imóveis residenciais. Noroeste, Santa Maria e Samambaia foram as regiões com maior volume de vendas no período. O estudo, feito em parceria com o Sindicato da Indústria da Construção Civil do DF (Sinduscon-DF), mostra que 75% dos imóveis vendidos em julho estão em obra, demonstrando a confiança do consumidor do DF.
Para o pequeno investidor
Além das projeções com maior valor agregado, que atraem as grandes incorporadoras, o edital da Terracap também ofertou inúmeros terrenos para pequenos investidores, de olho nos imóveis comerciais, e, ainda, para aqueles que têm o sonho de construir a casa própria. Oportunidades com entradas a partir de R$ 2 mil atraiu centenas de novos clientes.
É o caso da engenheira agrônoma Robervone Nascimento. Ela escolheu um lote no Guará para morar. “Quis participar da licitação na Terracap por serem lotes regularizados. Não quero ter problema de comprar um terreno irregular e depois ter a dor de cabeça de regularizar”, disse. E completou: “Tenho a confiança de construir de forma segura”.
Só no Guará, a Terracap colocou 10 oportunidades de terrenos unifamiliares, nas quadras 50, 52 e 54 do Guará II, de 162 a 202 m². O Guará desponta entre os destinos mais procurados para morar pelas famílias brasilienses. Para se ter uma ideia, um único imóvel no Guará chegou a ter mais de 20 propostas.
Novo edital
A próxima Licitação de Imóveis da Terracap já tem data: será dia 12 de novembro, sendo que o depósito da caução deve ser realizado até o dia anterior, 11 de novembro. Desta vez, são 122 imóveis à venda. Todo o procedimento licitatório pode ser feito via online, por meio portal da Agência. Mais informações no site: www.terracap.df.gov.br
Assessoria de Comunicação SocialAgência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap)Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Praticamente todos os meses do ano, a Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) lança editais de licitação de imóveis. Centenas de terrenos são colocados à venda nos quatro cantos do DF, alcançando os mais diversos perfis de investidores. São lotes que permitem a implantação de empresas de serviços, comércio, indústria, atividades institucionais, além daqueles para habitações coletivas e residências unifamiliares, que vai atender ao sonho da casa própria. Pessoas físicas e jurídicas podem participar do certame e há opções que cabem em todos os bolsos.
Mas há ainda quem tenha dúvidas sobre o processo licitatório na compra de imóveis da Terracap. O diretor de Comercialização, Júlio César Reis, tirou algumas dúvidas da população. Confira!
Qual a diferença entre uma imobiliária comum e a Terracap?
Júlio César: A Terracap é uma empresa pública que pertence, em sua maioria, ao Distrito Federal (51%) e o restante, à União (49%). Ela foi criada com o objetivo específico de gerir o patrimônio imobiliário do DF. Enquanto uma imobiliária comum é responsável por vender imóveis particulares, a Terracap, além de vender terras públicas, também cria imóveis por meio de parcelamento do solo urbano. Os lotes que são produzidos a partir do resultado dessa divisão são fornecidos aos clientes mediante licitação. Esse processo precisa acontecer porque todo ativo da Terracap é público e, de acordo com a legislação atual, não é possível dispor de um patrimônio público sem prévia concorrência.
A Terracap vende imóveis apenas com valores altos e para grandes investidores? Ou tem imóveis para quem procura um espaço para construir comércio ou residência?
Júlio César: As pessoas costumam enxergar a Terracap como uma empresa distante, que vende imóveis somente para grandes investidores. Mas nós também vendemos para todos os usos possíveis. Muito mais do que isso. Nós criamos imóveis e os destinamos à política habitacional do Distrito Federal. Antes de um morador de São Sebastião, por exemplo, receber da Codhab uma escritura de um loteamento, houve um trabalho feito pela Terracap. Nós licenciamos o terreno e o transferimos para a Codhab, para que ela pudesse titular esse morador. Então, há um trabalho social realizado pela nossa estrutura. Mas voltando a falar das vendas por meio de licitação. As oportunidades se encaixam em todas as classes sociais. Temos imóveis para habitação que custam a partir de R$ 100 mil, como para comércio, seja para quem quer iniciar ou ampliar o próprio negócio. Damos oportunidades que podem viabilizar o empreendimento e, ainda, para quem quer morar, comprar o lote para construir sua residência.
É necessário pagar o Imposto sobre Transação de Bens e Imóveis (ITBI) dos lotes?
Júlio César: Sim. Toda transação imobiliária exige, do comprador, o pagamento do ITBI. Por ser um imposto, ele é cobrado pelo Distrito Federal. Já em outros locais do País, pela prefeitura.
E como funciona a licitação de imóveis da Terracap?
Júlio César: Quando é lançado um edital, nós colocamos os imóveis cujos clientes já compareceram na Terracap e declararam interesse. Para participar, é necessário que a pessoa efetue o pagamento da caução, o qual pode ser feito em qualquer agência do Banco de Brasília (BRB). A conta específica já vem descrita no edital. O valor corresponde a 5% do preço total do imóvel. Após esse processo, o comprador vai até a Terracap no dia da licitação, e deposita a proposta em uma urna. Como estamos em um período de pandemia, esse esquema tem seguido o modelo drive-thru, em que a pessoa entrega a proposta sem precisar adentrar no edifício. No mesmo dia, todos os envelopes são abertos. A leitura das propostas pode ser acompanhada pela transmissão ao vivo, o que permite que a pessoa já saiba o resultado. Também é possível participar acessando nosso sistema e enviando um formulário online, que pode ser encontrado no site.
Fazer parte do edital é garantia de conseguir um lote?
Júlio César: Não é garantia. É preciso aguardar o término da leitura das propostas, momento em que será apresentada a classificação preliminar. De acordo com essa classificação, a pessoa vai saber qual foi a posição da proposta dela em relação às demais. Depois de publicado o resultado, abrimos um prazo de 10 dias para que as pessoas possam apresentar a documentação exigida. É por meio dela que providenciamos a homologação e a escrituração do imóvel. Mas acontece, às vezes, da pessoa não cumprir com os demais requisitos do edital e a proposta ser desclassificada. Quando isso ocorre, seguimos a sequência de classificação.
O pagamento tem que ser à vista ou a Terracap tem algum plano de financiamento?
Júlio César: Essa é mais uma das diferenças entre a Terracap e uma imobiliária comum. Numa imobiliária comum, a compra do imóvel é feita à vista. Caso o comprador não tenha condição de pagar dessa forma ao proprietário, é efetuado um financiamento mediante instituição financeira. Aqui na Terracap, essas duas possibilidades existem. Mas além delas, também há a chance de fazer um financiamento direto com a gente. Nós financiamos imóveis residenciais em até 240 meses, a uma taxa de juros de 0,4% ao mês. Já nossos imóveis comerciais são financiados em até 180 meses, com taxa de juros de 0,5% ao mês.
Em quanto tempo o valor da caução é devolvido para a pessoa?
Júlio César: A caução corresponde a 5% do valor do imóvel. É um pré-requisito para que a pessoa possa participar do edital. Para o cidadão que é classificado em primeiro lugar, a caução não é devolvida porque ela já é invertida como valor de entrada do imóvel. Para os demais, ela é volta em um prazo de 10 dias após a realização do certame, que é exatamente o mesmo prazo que nós damos para a entrega dos documentos da proposta classificada.
Tatielly Diniz: o que significa quando está escrito “ocupado” em algum imóvel do edital?
Júlio César: A situação de cada imóvel é descrita em um tópico, o qual fica dentro de um capítulo próprio no edital. Existem imóveis que estão ocupados e outros, obstruídos. A diferença entre eles é que, quando ele vem classificado como obstruído, quer dizer que ele tem uma edificação. Essa edificação faz parte do imóvel que está sendo vendido. Já quando o imóvel vem com a observação de ocupado, quer dizer que ele tem uma edificação e que tem alguém ocupando aquele imóvel. Muitas vezes, essa pessoa que está ocupando o imóvel é uma interessada na aquisição, ou seja, na regularização por meio de licitação. Então, é importante que a pessoa, antes de efetuar uma proposta, visite o imóvel e veja as condições dele no edital de forma detalhada, de maneira que ela possa ter clareza absoluta daquilo que ela está adquirindo.
Qual o prazo para a Terracap assinar a escritura dos lotes vendidos?
Júlio César: A partir do momento em que uma venda é homologada, às vezes, o cliente precisa fazer a complementação da entrada. Ao complementar essa entrada e ao efetuar o pagamento do ITBI, a escrituração do imóvel é imediata. Por vezes, alguns clientes optam pelo parcelamento desse imposto. Quando isso acontece, é preciso aguardar que o cliente quite todas as parcelas do ITBI para que seja efetuada a escrituração.
Qual a porcentagem do imóvel que pode ser financiada?
Júlio César: A Terracap financia até 95% do valor do imóvel. Essa é um método de fomentar o mercado imobiliário, sobretudo neste momento de pandemia, onde a empresa vem exercendo o estímulo à aquisição de imóveis. Isso acaba gerando emprego e também movimentando a economia.
Pessoas que já possuem outro imóvel no DF podem participar de licitações da Terracap?
Júlio César: Não há, absolutamente, nenhum tipo de restrição para se comprar um imóvel na Terracap caso a pessoa já tenha outro imóvel no DF. A única coisa que se precisa fazer é participar da licitação.
Uma pessoa jurídica, com a firma recém aberta, consegue financiamento junto à Terracap?
Júlio César: Para financiamento de pessoas jurídicas existem algumas condições, as quais estão detalhadas em nosso site. Quando nós vendemos um imóvel, seja para pessoa física ou jurídica, é importante que ela demonstre capacidade de pagamento, caso opte pelo financiamento. Para pessoa física, é exigido uma renda compatível com a prestação que ela irá pagar. O valor não pode ser superior à 30% da renda bruta comprovada pelo cidadão. Já para as pessoas jurídicas, é importante que a empresa também tenha condições de arcar com o compromisso financeiro do financiamento.
A Terracap tem planos para lançar empreendimentos no formato de condomínio horizontal?
Júlio César: Os novos parcelamentos do solo urbano são feitos tomando como referência a Lei nº 6.766/1979, de parcelamento do solo urbano. Existe sim uma possibilidade de condomínios fechados. Há uma discussão aqui em Brasília não de promover novos parcelamentos fechados, mas de regulamentar ou de permitir a permanência daqueles que já surgiram de forma irregular. A Terracap não tem como política disponibilizar lotes para a criação de condomínios fechados. Nossos parcelamentos são todos abertos, exatamente seguindo as diretrizes do maior urbanista que esta cidade já teve, o Lúcio Costa.
Existe, no edital, a obrigação de construir?
Júlio César: Há em todos os imóveis que são vendidos pela Terracap. Essa obrigação consiste em iniciar a construção em até 72 meses após a aquisição do imóvel. A pessoa que descumpre esse prazo, recebe uma multa equivalente a 2% do valor do imóvel. É importante ficar atento a isso.
Assessoria de Comunicação SocialAgência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap)Foto: Lúcio Bernardo Jr./ Agência Brasília Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Ao percorrer o Noroeste, os moradores têm se deparado com canteiros de obras distribuídos em diversos pontos da região. O motivo são as várias melhorias que o bairro tem recebido graças à recursos da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) destinados à implantação de infraestrutura no setor habitacional. E a lista só aumenta. Agora, mais um item fará parte desse conjunto: a execução de pavimentação, sinalização e drenagem de estacionamentos públicos. Na SQNW 102, Projeções G e H, serão feitos os três trabalhos, enquanto que na SQNW 104, Projeção I, apenas o de pavimentação.
Os projetos serão colocados em prática mediante empresa responsável. A Agência, assim como nos planos anteriores, realizará a contratação por meio de edital de licitação. O processo saiu no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) da última quinta-feira (8/10).
Pavimentação é uma ação que trata de revestir o solo. No caso dos novos estacionamentos, o piso será composto por pavimento intertratavo. Esse modelo nada mais é que um conjunto de blocos de concreto lembram o formato de um quebra-cabeças. O diretor técnico da Terracap, Hamilton Lourenço Filho, explica o motivo da escolha. “A vantagem da utilização desse material é a segurança que ele fornece, visto que não desloca, rotaciona ou translaciona com facilidade”.
Para proporcionar maior durabilidade ao calçamento, é necessário aderir ao método de drenagem. A ação evita a umidicação do solo ao efetuar escoamento de água utilizando aparelhos, como: canos, valas, túneis e fossos.
Quanto à sinalização, foram dimensionadas 28 vagas aos estacionamentos. Desse total, oito serão atribuídas ao uso exclusivo. Quatro para idosos e a outra metade para portadores de necessidades especiais.
Demarcação horizontal e vertical
Outra demanda para no projeto são as demarcações horizontal e vertical. A primeira visa informar melhor as pessoas e organizar o fluxo da via. Para dar mais eficiência e clareza à mensagem, são utilizadas quatro cores para pintura. Cada uma delas possui uma finalidade. A amarela demarca obstáculos e fluxos de sentidos opostos e espaços proibidos. Já a branca é utilizada para fluxos de mesmo sentido e faixas de pedestres. A vermelha, por sua vez, demarca ciclovias, ciclofaixas, símbolos de farmácias e hospitais. Enquanto a azul é usada para pontuar locais de embarque e desembarque de pessoas com deficiência física.
Já a demarcação vertical é composta pela fixação de placas com símbolos e legendas, as quais transmitem avisos com objetivos específicos, como, por exemplo, as placas de pare e as que indicam a velocidade da via.
Luana Correa, sob a supervisão de Suzana LeiteAssessoria de Comunicação SocialAgência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap)Foto: Daniel Santos/ Ascom TerracapEste endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
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